terça-feira, 16 de setembro de 2008

Em análise.

Não consigo compreender as emoções
Nem as minhas nem das multidões
Eu paro e ponho-me a pensar
Nós nunca somos iguais

Quantas tardes noites e serões
Tantos risos hitórias e canções
Que acabam nos dias mais banais
Nós nunca somos iguais

Um jurou
Eterno amor
Para depois deixar
O que tanto desejou

Outro chorou
Ao sentir a dor
Para depois festejar
Que o desejo terminou

Não vou pensar
Que nós sabemos demais
Nem vou jurar
Porque nós nunca somos iguais

Uns que evitam sempre tentações
Outros sempre pedem mil perdões
Erramos com a certeza de acertar
Nós nunca somos iguais

Não vou pensar
Que nós sabemos demais
Nem vou jurar
Que os loucos não são normais
Nem vou pensar
Que nós seremos jamais
Nem vou jurar
Porque nós nunca somos iguais


"Nós nunca somos iguais", Donna Maria.

Sem comentários: