Das filas intermináveis de malas de rodas e de pessoas com pressa de ir, mas com vontade de ficar. Gosto dos olhares cansados, com a esperança de que o fim-de-semana traga algum descanso e conforto. Ansiosos pelo cheiro de casa, pela comida da mãe e pela protecção do pai.
É sempre assim.
Bilhete na mão. Ontem foi às 17:23. Entra-se no comboio com um sorriso de quem está de volta no Domingo, mas que agora só pensa em matar saudades.
Eu já cheguei à minha casa de sempre, ao cheiro de sempre, ao chamar "mãe e pai" sem ter que ser pelo telefone, ao ter que ouvir um reguila qualquer de 13 anos a chamar por mim, a visitar a senhora minha avó (cada vez mais bonita), aos abraços, aos beijinhos, aos tios e às tias. Ao café de sempre, com as pessoas de sempre. Ao supermercado e aos cumprimentos habituais.
É sempre bom estar de volta.
Nota final: Melhor Latada de sempre.
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