Parte I

A hora do adeus é noite escura
saudades que invadem alma inteira!
Momentos de alegre loucura.
Lágrimas na hora derradeira.

Saudades dos tempos em ti vividos!
te deixo Coimbra a cantar.
Dos sonhos e amores em ti perdidos.
te canto Coimbra a chorar!

Gravado levo o fado e a balada,
No peito p'ra toda avida.
A negra capa traçada,
É agora a hora da partida!
A negra capa traçada,
Chegou a hora da partida...

Soltam-se as fitas num mar de cor,
Chora a velha sé na noite calma.
Leva Mondego a minha dor.
Que eu levo Coimbra na alma!

Saudades dos tempos em ti vividos!
Te deixo Coimbra a cantar.
Dos sonhos e amores em ti perdidos.
Te canto Coimbra a chorar.

Gravado levo o fado e a balada,
No peito p'ra toda avida.
A negra capa traçada,
É agora a hora da partida!
A negra capa traçada,
Chegou a hora da partida...


Serenata - Coimbra, 30 de Abril de 2009